sábado, 23 de novembro de 2013

Na terra dos Beatles, Everton e Liverpool fazem clássico espetacular até o último minuto.

Na cidade do Beatltes, uma das bandas mais famosas de todos os tempos, existe uma rivalidade que sempre quando estão frente a frente, saí faísca, e nesse sábado (23), não foi diferente. O Everton e o Liverpool produziram um belo espetáculo no Goodison Park, casa do Everton, no qual foi eletrizante até o último minuto. O placar final terminou 3-3, com inúmeras reviravoltas no placar e no próprio confronto. O empate nessa 12ª rodada para ambos não foi nada bom, pois os times correm risco de perder suas respectivas posições.

O Confronto no estádio Goodison Park começou já mostrando que seria bom. O Everton pressionava o Liverpool no campo de defesa, impedindo as saídas para o ataque, mas na primeira escapada dos Reds, Philippe Coutinho, após escanteio conseguiu abrir o placar. Esse gol, não permitiu que os visitantes esfriarem a partida, porque 3 minutos após, Mirallas empatou o cotejo, após reboliço na área, devido a uma cobrança de falta.

O Everton como mandante fez prevalecer a sua força, tinha mais o controle da posse de bola, entretanto, não conseguia tornar isso efetivo. Os jogadores tinham a ideia, mas não conseguiam executa-la. Jogando até de certa forma, de maneira quadrada, como se diz na gíria do futebol. Já o Liverpool abdicava de sua filosofia de reter a bola e trocar passes, para atuar em contragolpes velozes. E aproveitando novamente a bola parada, dessa vez com Suárez batendo uma falta de maneira sensacional, recolocou os Reds na frente.

Durante o primeiro tempo, a estratégia do Liverpool funcionou melhor. E próximo ao término da etapa inicial, as divididas começaram a ser mais rígidas, e por pouco, Mirallas não foi expulso ao acertar Suárez. Já para os últimos 45 minutos, o treinador do Everton, Roberto Martinez, foi criativo e audacioso para buscar a virada. Isso porque ele perdeu o lateral esquerdo Baines machucado e ao invés de colocar um da mesma posição, entrou com o atacante Deulofeu, trazendo Barry para a esquerda. 

Inicialmente os jogadores demoraram cerca de 10 minutos para se encaixarem dentro de campo, e o Liverpool dominou nesse período, pois conseguia segurar a bola no campo de ataque. Mas, o primeiro passe certeiro que deixou Deulofeu na cara de Mignolet, já trouxe um outro espírito para o Everton. Então, os jogadores mostraram uma mobilidade muito boa, que iam aos poucos induzindo a defesa adversária, e estavam parando somente no arqueiro Mignolet, que fez pelo menos 4 defesas incríveis. 

Enquanto o Everton jogava para fazer gols, o Liverpool buscava proteger os 2 a 1 que tinha no placar. E na oportunidade que o volante Allen teve para matar o jogo, ele não aproveitou. E fez falta, porque minutos depois, em um bate-rebate na área oriundo de um escanteio, Lukaku empatou o prélio. Os Reds voltaram a querer atacar, Brandon Rodgers também ousou, quando tirou Lucas, homem de marcação para por Sturridge, jogador de ataque. 

A princípio, não deu resultado, porque Lukaku fez o gol da virada do Everton, de cabeça, após escanteio. Mas, apareceu o dedo do treinador do Reds, e após cobrança de falta 7 minutos depois de sofrer a virada, Sturridge empatou tudo novamente. Nesse momento, já estourava o tempo regulamentar, e já nos acréscimos, oportunidades para a vitória dos dois times surgiram, mas os arqueiros cresceram. Um detalhe no jogo foi que os seis gols saíram de bola parada. Não que as estratégias tenham sido desenvolvidas em cima disso, porque com bola rolando, ótimas oportunidades foram criadas, mas pararam nos goleiros ou na deficiência técnica de conclusão em gol. 


Na 13ª rodada, o Everton joga novamente em casa, dessa vez com o Stoke City. Já o Liverpool mais uma vez longe de Anfield, agora contra o Hull City.