Com o templo do futebol inglês lotado, a bola rolou. O jogo começou muito devagar. Com os dois times bastante lentos. O Chelsea ficou mais atrás. O que vem sendo a característica da equipe de Di Matteo. Já o Liverpool que tentava ditar o ritmo do jogo, não tinha tanta criação. Então, os Blues aproveitavam a velocidade de Ramires para incomodar. Tanto que ele abriu o placar. Em um bom chute. É espetacular como o brasileiro vem sendo decisivo para os londrinos. Ele vai fazer muita falta na final da Champions.
Com o gol sofrido o Liverpool se viu obrigado a sair mais para o jogo. Ao menos tentar uma pressão. Só que eram jogadas sempre muito manjadas. Que todos sabiam que iria acontecer. A criatividade estava longe do time de Anfield. Gerrard que não vive uma boa temporada fazia um jogo do mesmo nível. E a equipe procurava sempre um homem de referência lá na frente. Que não tinha. Suárez caia pelas pontas. Faltava Carroll. Com isso, Chelsea foi muito pouco incomodado defensivamente.
Sempre que o Liverpool tentava impor um ritmo mais acelerado, os Blues cadenciavam o confronto. Colocando a partida do jeito que era conveniente. Pois estava claro, que a cabeça dos jogadores estavam na final da Liga dos Campeões. Então, buscavam se poupar. E aproveitaram isso ainda mais, quando Drogba marcou o segundo gol do Chelsea. Já no segundo tempo. Após mais um gol sofrido, o treinador dos Reds mandou a campo Carroll.
Pra mim, o atacante era para ter voltado do intervalo junto com o time. Ele foi o jogador que faltava dentro da área. Para poder ser referência para os passes e cruzamentos. O time foi para pressão. Aproveitando o campo dado pelo Chelsea. Que se fechou completamente. Para poder buscar os contragolpes. Só que acabou sendo castigado com o gol de Carroll. O camisa 9 pôs fogo no jogo. Que daí em diante, passou a ser um jogo emocionante.
Mata e Lampard controlavam bem a bola no meio de campo. Eram armas fundamentais para o Chelsea. Já o Liverpool seguia com o mesmo jogo burocrático. Só que agora, tinha um atacante de área. O torcedores acreditavam em um possível empate. Ele quase veio em uma cabeçada de Carroll. Que muitos, inclusive o atacante chegaram a gritar gol. Só que deu para ver nitidamente que a bola não ultrapassou toda a linha. O Liverpool ainda teve algumas oportunidades de bolas levantadas na área, ou então em cobranças da faltas.
Roberto Di Matteo mudou o time e o fechou mais. Já no Liverpool as alterações foram feitas. Só que não mudavam a forma do time jogar. Faltava um camisa 10 na equipe. Que assim como na temporada toda, o time não mostrou um futebol convincente. E nesse jogo não foi diferente. Portanto, o título para o Chelsea foi muito merecido.
