O primeiro tempo de partida foi bastante intenso no Rio de Janeiro, principalmente por parte dos italianos. Que bem armados por Prandelli, dominaram o meio de campo e por conta disso, foram soberanos entre as quatro linhas.
O esquema da Itália era o 4-2-3-1, que variava bastante, para o 4-3-2-1, e até mesmo o 4-3-3, por isso, a equipe tinha facilidade para trocar passes e frequentemente arriscava chutes para a meta de Corona. Dessa forma, Balotelli finalizou bastante em gol, exigindo sempre uma defesa de esforço do arqueiro mexicano.
Por outro lado, o México armado no 4-2-3-1, com somente Chicharito isolado na frente, não apresentava muita mobilidade entre seus homens de criação. Somente Giovani dos Santos, que buscava uma maior movimentação, enquanto Zavala e Guardado se prendiam muito nas posições. Entretanto, Buffon também foi obrigado a intervir em alguns lances perigosos dos norte-americanos.
O que era esperado se concretizou aos 27 minutos, a abertura de placar da Itália, com Pirlo batendo uma falta impecável. Um gol memorável, para uma ocasião que marca a centésima vez que ele veste a camisa da seleção, em um dos estádios mais charmosos do mundo.
Só que os mexicanos acabaram se soltando um pouco e, se aproveitaram de um erro grosseiro de Barzagli, que foi fazer o que não sabia na defesa e acabou entregando o ouro para Dos Santos. Resumo da obra cometeu pênalti e Chicharito sem perdão empatou a peleja. Desse ponto do jogo, que já estava próximo ao intervalo, foi bem arrastado, porque os europeus não possuíam a mesma pegada.
Na volta para a etapa final, os italianos voltaram marcando em cima, querendo forçar o erro do adversário e o principal, sacramentar a vitória. Assim como no 1º tempo, boas jogadas fluíam e terminavam e conclusões que o goleiro salvava, ou então eram paradas por faltas. Pirlo quase chegou próximo ao segundo gol em algumas cobranças certeiras. Já o México seguia atrás, esperando arrumar um bom lançamento para Chicharito ou Giovani dos Santos, essa era a pretensão do time.
Por isso, a vitória dos tetracampeões do mundo foi justa e principalmente, porque a estrela de Mario Balotelli brilhou, e na melhor oportunidade que teve dentro da área, aproveitou e deu os três pontos para o seu país. O mais emocionante sem dúvida, foi o camisa 9 ter sido aplaudido de pé, quando foi substituído.
Na 2ª rodada do Grupo A, a Itália joga contra o Japão, em Pernambuco. Já o México é o próximo adversário do Brasil, o duelo será no Ceará.
