A seleção brasileira nessa estreia de Copa das Confederações contra o Japão, teve momento altos e baixos. O nervosismo foi determinante e algumas situações, mesmo com o primeiro gol saindo cedo, os jogadores mostraram-se ansiosos demais, o que não foi nada produtivo. Tomara que essa vitória por 3-0 sobre os japoneses, no Mané Garrincha, em Brasília, sirva para acalmar os ânimos dos atletas para os próximos confrontos.
Felipão repetiu a escalação da seleção, buscando o entrosamento, e grande parte das pessoas que viram os treinos que antecederam essa estreia, dizem que foram bem proveitosos. Isso, não posso afirmar, mas que para evitar um tensão, Neymar abriu caminho para a vitória do Brasil com um belo gol. Destaque para a percepção de Fred, que ao perceber a aproximação do camisa 10, se afastou, permitindo o chute do companheiro.
Com a abertura do placar cedo, achei que o Brasil se tranquilizaria e fosse dominar a partida com mais veemência. Aproveitando também, o cansaço da seleção japonesa que viajou quase 20 horas do Catar para o Brasil, nessa semana. Porém, não foi isso que aconteceu na prática, pelo contrário, os erros das partidas anteriores, seguiram acontecendo, como o jogador não ter opção de passes, a pouca movimentação dos homens de frente e a "necessidade" de se desfazer da bola.
Isso impediu o avanço dos canarinhos em boa parte do tempo, além, de bolas perdidas constantemente oriundas de passes errados e lançamentos imprecisos. E ainda, a marcação estava de certa forma frouxa. Pois em pelo menos três avanços dos japoneses, o arqueiro Julio César teve que intervir, chegando "bater roupa". Isso, porque permitiam os chutes de longe, então, Honda que chuta bem, arriscou algumas finalizações.
Para a segunda etapa, o Brasil voltou mais agrupado no setor ofensivo e novamente nos minutos iniciais, marcou o segundo gol com Paulinho, isso diminuiu ainda mais a motivação dos japoneses. Que por sinal, na segunda etapa só criaram um oportunidade boa, de restante, cederam ao cansaço e permitiram-se ser dominados pelos brasileiros.
Essa dominação na etapa complementar, ocorreu porque os jogadores do Brasil passaram a valorizar um pouco mais a bola. Conseguiram troca de passes e Paulinho, teve mais liberdade para chegar no campo de ataque. Fruto disso foi o seu gol, além de participar com Oscar das jogadas de criação. Neymar mesmo com o golaço no 1º tempo, gostei mais dele no segundo, porque caiu bastante pelo lado esquerdo e conseguiu enfim levar a melhor sobre a marcação de Uchida.
Felipão com o passar do tempo foi modificando a seleção, trocou Neymar por Lucas e Hulk por Hernanes. Alterações que deu maior volume de jogo no meio de campo, pois naquele momento, haviam quatro jogadores com excelente capacidade para trocar passes. Já o Lucas, tão aclamado pelo torcedor brasileiro, não rendeu aquilo que se esperava, mostrou-se muito nervoso em campo. Na reta final, Fred deu lugar a Jô, que mostrou oportunismo de centroavante. E após passe preciso de Oscar, o atacante do Atlético fechou a vitória da amarelinha.
Na rodada 2 do Grupo A, o Brasil joga contra o México, no Castelão. Já o Japão busca a recuperação contra a Itália, em Pernambuco.
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