A seleção brasileira Sub-20, decepcionou em sua
estréia no torneio Sul-Americano. Muitos atletas tiveram rendimento abaixo do
esperado e por sorte, não saíram derrotados do estádio Bicentenário, em San Juan. O resultado de 1-1
fará com que o Brasil não possa mais perder pontos "bobos" nas
próximas rodadas. E já o Equador, se ver grande motivado para o restante da 1ª
fase.
Esse confronto marcou a abertura do Grupo B, que
possuem ainda, Uruguai, Peru e Venezuela. Pois bem, antes mesmo de a bola
rolar, uma situação me chamou a atenção, o hino nacional. Os jogadores
equatorianos, sem exagero, todos cantaram. Já no Brasil, apenas um ou outro
cantou e de forma tímida. Quase que só mexendo os lábios por força do hábito. É
vergonhoso, representantes de uma nação que não saibam cantar o hino nacional.
Lamentável!
Já com a bola rolando, o treinador Emerson
Ávila, mandou a seleção a campo, com uma formação extremamente ofensiva. No
esquema 4-1-2-3, com apenas Misael atuando como volante. O jogador foi
sacrificado, pois tinha que cobrir o lateral esquerdo assim como o direito.
Tendo em vista, que Felipe Anderson e Mattheus, meias ofensivos, não voltavam
para recompor defensivamente.
Ainda sobre o esquema tático, atuar com Felipe
Anderson e Mattheus juntos, é querer depender muito da sorte. Porque os dois
são completamente instáveis na partida, somem do nada e de repente aparecem.
Mas, a parte que ficam escondidos atrás da marcação é bem maior. Baseado nisso,
o Equador começou bem melhor o jogo. A equipe tinha uma meio de campo forte na
marcação e um ótimo armador, o camisa 8 Cevallos, que quase marcou o gol de
placa do meio de campo.
Os canarinhos tinham dificuldades para fazer a
transição de bola para o ataque e as jogadas, eram sempre trabalhadas pela
esquerda com o lateral Mansur. Quando o Brasil parecia engrenar no jogo,
Cevallos achou Parrales sozinho dentro da área, uma tremenda falha de Dória e
Luan. Mas, com a ajuda da sorte, Mattheus finalizou errado, mas o defensor
equatoriano acabou empurrando a pelota para o fundo da rede.
No segundo tempo, Mattheus e F. Anderson seguiam
apáticos, Ávila enfim mexeu. Mandou a campo Fred e Leandro, nos lugares de
Marcos Junior e Felipe Anderson respectivamente. Quem entrou melhor, foi Fred.
Que fez mais que Adryan e Marcos Junior o jogo inteiro. Ele ainda trouxe mais o
time para o lado direito, já que seguiam insistindo sempre pela ponta esquerda.
Na reta final do jogo, o atacante Bruno Mendes
foi a campo, no lugar de Adryan, para jogar ao lado de Ademilson. Sinceramente,
o botafoguense não tem que ser reserva desse time de jeito nenhum. É muito mais
jogador do que todos os homens de frente que formam o grupo. Já defensivamente,
o Brasil não corria tantos riscos. O Equador estava atuando bem, mas estava
respeitando demais e parecia com medo de vencer.
Na próxima rodada do Grupo B, o Brasil joga
contra o Uruguai. Se não mudar a maneira desorganizada de jogar, vai perder. Já
o Equador, enfrenta a Venezuela.