O zagueiro Vincent Kompany que no início da temporada cometeu uma falha, que deu o título da Supercopa da Inglaterra para o Manchester United. Então, nessa chamada "final" da Premier League, ele se redimiu. E marcou o gol dá vitória do Manchester City por 1-0. No do City of Manchester Stadium. A vitória recolocou o City na ponta da tabela. Com o mesmo número de pontos que o rival, mas com um saldo de gols superior. 61 contra 53. Portanto, basta apenas o Man City vencer seu últimos dois jogos, para se sagrar campeão inglês após 44 anos.
O Man Utd foi ao jogo, sabendo que precisava apenas de um empate para ficar com o vigésimo título inglês bem encaminhado. Sir Alex Ferguson deixou isso bem claro. Tanto, que o time entrou com uma formação bem cautelosa em campo. Com apenas Rooney no ataque. E três meio-campistas. Em um esquema 4-2-3-1. Porém, mesmo com isso, quem começou o jogo buscando o ataque foi o United.
A equipe visitante marcava sobre pressão e buscava encontrar espaços. Só que aos poucos, o City foi tomando conta da partida. O primeiro passo foi a retenção da posse de bola. O jogo então, entrou em um estágio de muita disputa. Com cada espaço sendo disputado ferozmente. Ofensivamente, o Manchester City tinha como seu principal criador o Nasri, David Silva pouco aparecia. O francês era quem mais tentava as jogadas individuais. Para tentar quebrar a marcação do United. Que se defendia muito bem.
Então, o City na medida do possível criava algumas chances contra o goleiro De Gea. Só que o problema era que a equipe não conseguia entrar tabelando. Para Agüero ou Tevez poderem finalizar. A equipe só chegava em bolas levantadas. E ainda assim eram perigosas. Tanto que foi assim, que Kompany após cobrança de escanteio abriu o placar. Foi um gol justo, pois era o time que mais buscava o gol. Já o United não conseguia chegar ao ataque. Rooney ficava na frente brigando o tempo todo com os zagueiros adversários.
Para a etapa final, inicialmente o panorama não mudou muito. O City seguiu melhor em campo. Administrando bem a posse de bola. Que na qual, a tinha muito mais tempo sob o seu controle. O United seguia com aquele mesmo jogo. Dos três meias, o coreano Park não fazia uma boa partida. A marcação do City também era muito eficiente. E o tempo todo sobre pressão. Que deixa os Reds sem saída de jogo. Ferguson então, começou a soltar o time.
Só que pra mim, de forma errada. Tirou os meias e botou atacantes. Por exemplo, a saída de Park para a entrada de Welbeck. Uma substituição até válida. Mas, não a de Scholes por Valência. Deixou o time sem força no meio de campo. Que em resposta, teve a entrada de De Jong no lugar de Tévez. Isso fez com que Yaya Touré se adiantasse mais. E passou a ser super importante nos ataques do City. Principalmente quando o United ia ao ataque e já não tinha mais força para voltar.
E assim foi se encaminhado o jogo para o final. Ainda teve a entrada de Ashley Young no lugar de Nani. Ele cavou umas faltas próxima a área. Mas, o time pouco assustou Hart. Já o City poderia ter aumentando o placar. Yayá Toure teve uma boa chances. Porém, não melhor que a do Nasri. Que deixou Ferdinand no chão mas não finalizou. Ele que foi importante para segurar a bola no campo de ataque. Pois mesmo o United cheio de atacantes, não conseguia atacar. Resultado justo, pois venceu aquele time que foi mais organizado, teve mais vontade e buscou mais a vitória o tempo inteiro.
No próximo final de semana, o Manchester City joga contra o Newcastle, fora de casa. Já o Manchester United dentro do Old Trafford recebe o Swansea.
