O que muitos questionavam se Neymar era mesmo o "cara" dessa seleção brasileira, ele parece estar provando que é. Voltou a marcar contra o Japão e nessa terça-feira contra o México, em Fortaleza, foi figura fundamental na vitória por 2-0. Marcou um lindo gol e foi o criador da jogada do segundo. Honrou dignamente a camisa 10 canarinha, e deu uma cor ao jogo, porque, no conjunto o Brasil não foi bem. Os jogadores foram bastante pragmáticos, fazendo uma partida sem graça. Esse resultado, classifica os brasileiros e elimina os mexicanos na Copa das Confederações.
Antes de a bola rolar no Castelão, a execução do hino nacional brasileiro, sendo cantado com amor, emoção e fibra por torcedores e jogadores, foi de arrepiar. E isso, serviu para incendiar os atletas do Brasil, que começaram a partida a todo vapor, mostrando uma garra incrível e chamando a torcida para participar o tempo inteiro.
Nos 15 primeiros minutos, toda essa vontade que a seleção estava demonstrando entre as quatro linhas, surpreendeu os mexicanos e deixou o Brasil muito forte em campo. A marcação rígida na saída de bola adversária, forçando o erro o tempo inteiro, permitiu boas jogadas ofensivas. Entretanto, os problemas de distância e faltas de tabelas seguiam acontecendo, só que eram camuflado pela determinação.
E assim contra os japoneses que o gol saiu cedo, diante do México aconteceu o mesmo, novamente com Neymar fazendo uma pintura, dessa vez, de canhota para variar um pouco. Após o gol, o Brasil criou mais algumas boas oportunidades, vale destacar a defesa excelente de Corona na finalização de Daniel Alves.
Com o decorrer do tempo, o futebol apresentando pela seleção brasileira começou a cair e os mexicanos, eterna pedra no sapato, começaram a gostar do jogo. O ponto encontrado para chegar com perigo, era o setor esquerdo defensivo brasileiro, no qual, joga o Marcelo. Por ali, Giovani Dos Santos fez o que quis. E por pouco o empate não aconteceu.
Depois do intervalo, a esperança era que os jogadores canarinhos voltassem melhor e imprimindo o ritmo do início da peleja. Só que voltaram ainda mais sonolentos, errando passes e com a marcação frágil. O grande problema estava na fraca partida apresentada por Oscar e Paulinho. Estiveram grande parte do tempo apagados, apenas o volantes corintiano tentou algo em uma arrancada fantástica de 50 metros, que quase terminou no gol de Neymar. Essa não participação de ambos, desqualificou a posse de bola no setor de criação, então, eram sempre chutes para frente.
A sorte para a seleção, é que o México não conseguia ter uma efetividade no campo ofensivo. Apenas quando Barrera entrou, que os norte-americanos voltaram a incomodar e assustaram o goleiro Júlio César. Já no Brasil, nem mesmo as alterações acordaram o time, apenas Jô que vem mostrando um grande oportunismo, esteve no local certo na hora, para marcar o segundo gol e fechar a conta. Mas, o destaque vai totalmente para a jogada de Neymar, que fez o que quis com a zaga mexicana.
Na 3ª rodada do Grupo A, o Brasil decide a primeira posição com a Itália, na Fonte Nova. Enquanto o México encara o Japão no jogo de eliminados, a partida será no Mineirão.