O Criciúma recebeu pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o perdido time do Santos. A realidade do time da Vila é muito complicada, está muito longe da época de ouro vivida num passado recente com Neymar e companhia. Aproveitando essa fragilidade do adversário e o fator torcida, o Tigre de Santa Catarina venceu por 3-1, conquistando seu segundo triunfo como mandante. Já o peixe segue sem saber o que é vitória.
Assim que a bola rolou, o Santos teve a primeira oportunidade de gol com Felipe Anderson, mas a pelota acabou ganhando o caminho da linha de fundo. Os paulistanos tinham uma maior posse de bola, entretanto, não possuíam objetividade. Resumido, tocavam de um lado para o outro e não criavam nada, esse lance que eu citei de perigo, foi fruto de um lançamento dos zagueiros.
Já o Criciúma estava bem postado em campo, porque mesmo atuando diante de seu empolgado adepto, a equipe se fechou e esperou para jogar no erro adversário. O que o técnico Vadão sabia que iria acontecer, pelo desmantelamento que o Santos vem tendo. Então, com muito brio e raça, o tigre foi aparecendo frequentemente ao ataque e assustando o Rafael.
O esquema 4-3-3 era muito bem definido dentro de campo e os jogadores sabiam ocupar com eficiência seu posicionamento. O experiente Marcel, vinha sendo peça importante, porque como o jogo do Criciúma se desenrolava pelas pontas com Fabinho e Lins, ele tinha a função de fazer o pivô. E foi dessa maneira que os mandantes abriram o placar com João Vitor, que recebeu ótimo passe do camisa 9.
O Criciúma ainda teve um gol injustamente anulado no primeiro tempo, mas não fez falta. Para a etapa final, a esperança do torcedor santista era que o time voltasse mais ligado. Só que Felipe Anderson que é sonolento, mas estava se movimento um pouco, acabou deixando o campo lesionado. No banco com a exceção de Marcos Assunção, só tinham garotos. Quem são bons de bola, porém com essa responsabilidade toda, podem acabar se queimando.
Os santistas continuaram na mesma toada da etapa inicial, enquanto os locais foram para cima e tornaram o jogo fácil. Após cobrança de pênalti que eu não teria assinalado, Giancarlo fez o segundo. E em jogada de bola para, o zagueiro Matheus Ferraz desviou de cabeça para o gol. O Santos estava entregue e se os jogadores do Criciúma quisessem, poderiam ter aplicado uma goleada histórica.
Deu pena, do centroavante William José, que por não receber a bola, passou a sair da área e chamou a responsabilidade no meio de campo, mostrando personalidade. Oportunidades de gols até surgiram para o Santos, mais os
garotos com por exemplo, Gabriel, Leadrinho e Neilton, sentiram o peso. Esse último citado, conseguiu descontar no fim, só que já era tarde demais.
Na 5ª rodada, o Criciúma encara o Flamengo, novamente no Heriberto Hülse. Enquanto o Santos recebe o Atlético Mineiro.