segunda-feira, 10 de junho de 2013

A seleção melhorou, mas ainda não está pronta.

Nesse domingo (09), a seleção brasileira voltou a campo para realizar seu último jogo antes da estréia na Copa das Confederações, contra o Japão. O adversário da vez foi a França, em Porto Alegre, na Arena do Grêmio. O Brasil ao contrário da partida contra a Inglaterra, no qual começou bem e terminou mal, diante dos franceses iniciou com dificuldades, mas acabou o jogo com tranquilidade e confirmando a vitória por 3-0. A primeira sobre um campeão do mundo desde 2009, de lá para cá, foram nove partidas. Um jejum que estava incomodando. 

Felipão mandou a campo praticamente os mesmos jogadores da última partida, a exceção foi o lateral esquerdo Marcelo, que ganhou a vaga de Filipe Luis. O esquema tático seguiu inalterado, o 4-3-3, com Hulk novamente como titular. Pois bem, no começo de jogo o Brasil teve uma excelente oportunidade com Neymar aproveitando um vacilo de Lloris, mais o camisa 10 preferiu dar um drible a mas, ao invés de bater em gol.

Isso foi tudo que a seleção produziu no primeiro tempo, porque no demais, foi um time ansioso, perdido e que errou passes frequentemente. A França veio para o duelo, com a ideia de se defender e beliscar algo se pudesse. A situação de Deschamps treinador franceses é complicada, pois também vem enfrentando um processo de renovação, que diante de grandes adversário o time fracassa. Foi assim contra Alemanha, Espanha e Uruguai.

Nos 45 minutos iniciais o planejamento de jogo foi bem executado, porque anulou completamente o setor de criação do Brasil, travando a partida. Ainda, buscava descidas rápidas ao ataque com Valbuena e Cabaye. O centroavante Benzema pouco apareceu, assim como Fred no outro lado, foram ambos expectadores.

Para o segundo tempo, a seleção brasileira voltou errando, porém, os jogadores estavam dispostos a acertar. Dava para notar isso, porque acertavam mais os passes e se apresentavam para o jogo. Pois no 1º tempo, o jogador que tinha a bola, não via uma companheiro se aproximar para tabelar e jogar junto. Então, após uma boa trama de passes, Oscar recebeu na cara de Lloris e mandou a rede. Muito merecido pela vontade que ele estava demonstrando em campo.

A seleção não manteve o entusiasmo de seguir atacando, isso também ocorreu porque os franceses saíram um pouco mais. E novamente a partida estava "fria" sem muita emoção. Oscar e Hulk deram lugar a Fernando e Lucas respectivamente. Alteração que serviu para liberar o Paulinho, mas tirou o "cérebro" do time.

O time demorou um pouco a voltar a controlar a partida e principalmente, a criar bons lances na frente. E aos poucos foram desenvolvendo boas jogadas, e em uma dessas, Marcelo sofreu pênalti. Lucas bateu com firmeza e fez 2-0. A França tentava reagir, bons nomes como Grenier, Gomis, Giroud e Lacezette foram a campo no decorrer da segunda etapa, só que faltava um algo mais aos franceses. Enquanto no Brasil, Hernanes que foi expulso no duelo contra o mesmo adversário em Paris, na era Mano Menezes e nunca mais foi convocado pelo ex-treinador. Deu a volta por cima e fechou a vitória dos canarinhos. Merecido o gol, pela importância que ele tem para o time.

Felipão ainda testou a seleção com três zagueiros, Dante, Thiago Silva e David Luiz. Não deu para analisar muito, pois a entrada de Dante aconteceu na reta final do cotejo.

Melhorou o em relação ao que vinha sendo aproveitado, mas Felipão e Parreira tem muito o que trabalhar para o objetivo final, que é o Hexacampeonato mundial.