O derby moscovita entre
CSKA e Spartak terminou com o resultado de 2-2, no qual, Vágner Love poderia
ter dado a vitória ao CSKA caso não tivesse desperdiçado uma cobrança de
pênalti. Contudo, quem saiu com a sensação de derrota, foi o Spartak que chegou
a abrir 2
a 0, mas o
treinador Valeri Karpin deu uma de retranqueiro e prejudicou o time. O clássico
foi válido pela 25ª rodada.
O mandante do Derby era
o CSKA, que atualmente ocupa a ponta da tabela com 57 pontos, três a mais que o
Zenit. O Spartak é apenas o quinto colocado, então, apesar da rivalidade a
expectativa era que os mandantes, por terem maioria da torcida e estarem em uma
fase melhor, começassem o jogo se impondo. Porém, não foi isso que aconteceu.
O Spartak, nos dez
primeiros minutos mostrou muita velocidade para atacar, certo ponto
surpreendendo a defesa adversária, que não conseguia evitar as jogadas velozes.
O brasileiro Ari, era quem comandava o ataque, mostrando muita personalidade e
chamando o jogo para si. Outra figura importante na equipe era o meio-campista
McGeady, que articulava bem as jogadas.
Passando esse ímpeto
inicial, o time perdeu espaços e o CSKA, começou a se ajustar em campo. Não cedendo mais
espaços defensivos, e conseguindo criar boas tramas ofensivas. O excesso de gols
perdidos foi incrível. Tosic e Musa foram os responsáveis por esses
desperdícios, que acabou sendo punido, pois em um ataque escasso, McGeady
inaugurou o placar para o Spartak.
O gol ocorreu
praticamente no fim do primeiro tempo, e na volta para o segundo à equipe do
Spartak, parecia mais motivada e atenta no confronto. Foi então, que Ari deixou
o segundo do time na partida. Os nervos dos jogadores do CSKA estavam bem
alterados. E quando Vágner Love perdeu uma penalidade máxima, isso ficou mais
nítido.
Ari era sem dúvida o
grande destaque da partida, a movimentação dele no ataque, e as puxadas de
contra-ataques foram executadas sempre em alto nível. A alteração feita pelo
treinador do CSKA ainda no intervalo, deixou o time bem exposto. E os contra-ataques
do Spartak eram sempre perigosos.
O terceiro gol do time
parecia ser questão de tempo, entretanto, o treinador Valeri Karpin tirou Ari e
colocou um meia de marcação, o Källström. Um verdadeiro tiro no pé, porque
chamou o adversário para cima. E dois minutos após a alteração, Musa diminuiu
para o CSKA. Como não tinha mais saída para o ataque, os defensores do Spartak
davam chutões para frente, e sofriam uma pressão enorme. Acabou que já nos
acréscimos, novamente mais uma penalidade para o time de Vágner Love. Dessa vez
o camisa 9 não cobrou. Dzagoev com personalidade empatou o confronto, que não
teve tempo para mais nada.
Na 26ª rodada, o CSKA
joga com o Rubin-Kazan, em
Kazan. Já o
Spartak recebe na capital russa o Anzhi.