A final da MLS Cup 2012, teve um charme todo especial por
marcar a despedida de David Beckham. O astro inglês
preferiu não renovar seu vínculo com o clube de Hollywood.
Mas, ele encerrou sua participação com chave de ouro, pois o Los Angeles Galaxy venceu a partida 3-1, contra o
Houston Dynamo. O jogo foi um
repeteco da finalíssima do ano passado, no qual a taça também ficou para a
equipe californiana.
A grande final, foi realizada em jogo único, no estádio do LA Galaxy, por ter tido melhor campanha do que o adversário na 1ª fase do torneio. Os torcedores no estádio de Carson estavam apoiando o clube antes mesmo de a bola rolar. Porém, assim que o jogo começou, o Houston foi para cima. Nos 5 primeiros minutos, a equipe marcou completamente sobre pressão. Pegando o adversário totalmente desprevenido.
Nesse abafa
inicial, apenas um chute exigiu um trabalho maior para o goleiro Josh Saunders. O Galaxy estava
inconsistente em campo. O
clube possui jogadores de maiores técnicas no meio de campo, que poderia fazer
a bola fluir com mais naturalidade. Só que a equipe saia para o jogo, o tempo
todo com lançamentos de Beckham e Juninho. Eram
sempre com muita qualidade, mas nem sempre Keane e Donovan seguravam a bola na frente.
Apesar de um
domínio de posse de bola do Dynamo, e a tentativa de
impor o ritmo de jogo, quem passou a chegar mais forte no ataque foi Los Angeles. Que por sinal, Donovan, perdeu um gol de
cara com Hall. Com as duas equipes bem irregulares, a etapa inicial ia se
encaminhando para um 0 a
0, mas o atacante Calen Carr, aproveitou falha
de Meyer e estufou a rede. 1 a 0 para o Houston.
Na volta para os
últimos 45 minutos, o Dynamo voltou fazendo outra pressão, que
rapidamente o ímpeto foi perdendo força e piorou quando Carr saiu machucado. Ele era de longe o
jogador mais perigoso do clube do Texas. E um minuto após deixar o campo, o Lós Angeles
empatou o jogo com o zagueiro Omar González, após uma assistência
do brasileiro Juninho. O gol empolgou o time é torcida, que 5 minutos depois, LA chegou a virada com Donovan, de pênalti.
O técnico do
Houston, fez algumas alterações visando colocar a equipe pra cima novamente,
para buscar o empate. Kandji atacante já havia entrado no lugar de Carr, mas na sequência,
entraram Barnes e Ching, que mantiveram a
equipe organizada por um tempo. Só que já pro final, foi tudo na base do coração. Era
zagueiro no ataque, atacante defendendo e por ai vai.
Los Angeles teve chances de aumentar nos
contragolpes, mas a displicência era grande. Beckham estava lançando com muita
precisão. Roy Kaene, desequilibrando
na frente, até o momento em que ele sofreu um pênalti já nos acréscimos, o próprio
converteu e definiu o tetracampeonato. Achei que pela circunstância, poderiam ter
deixado Beckham cobrar, para ter um final apoteótico.
Mesmo com as duas
equipes nervosas em campo e não mostrando tudo aquilo que podem, o troféu
ficando com Los Angeles foi mais
justo. Pois é um time que possui mais recurso técnico e um
futebol mais vistoso. Parabéns!