Na manha desta quarta-feira, o Corinthians fez a estréia no Mundial de Clubes contra o Al Ahly, como todos sabem. A vitória por 1-0, garantiu a ida dos paulistas para final, que dificilmente não será contra o Chelsea, no qual, poderia ter sido de forma menos sofrida. Acho que os brasileiros correram um risco muito grande de ver a disputa parar em uma prorrogação.
O Corinthians foi a campo, não sabendo muito sobre o adversário, praticamente como se estivesse brigando com alguém no escuro. Não sabia de onde o perigo poderia vir. Mas, algo, tínhamos certeza, os brasileiros eram bem superiores tecnicamente. E como o Tite mesmo queria, era preciso dominar a posse de bola, evitar o máximo deixa-lá nos pés dos africanos.
Só que não foi desse jeito que o duelo iniciou-se. A equipe do Egito, parecia mais tranquila em campo, até por já ter estreado na competição, então, aquela ansiedade, já havia passado. O time, estava posicionado em um esquema 4-5-1, quando defendia e variava para um 4-3-2-1 quando atacava. O grande problema, eram os erros de passe na transição para o ataque. Porque até os 20 minutos, a primeira linha de 5 jogadores, marcava bem a frente.
Com essa linha adiantada, o alvinegro tinha dificuldade para a penetração. Então, avançando gradativamente o território, como se fosse no futebol americano, aonde um time vai ganhado jardas, o Corinthians foi ganhado terreno. E em uma inteligência de Douglas, que deu um passe sensacional, Guerrero abriu o placar, meio atrapalhadamente.
A reação do técnico El Badry foi de soltar mais a equipe egípcia. Mas, seguiam errando passes. O Al Ahly só foi incomodar de fato os corintianos, na segunda etapa. Quando não sei porque, os brasileiros voltaram bastante recuado, querendo jogar no erro dos africanos. Isso, chamou o adversário, que foi com tudo para cima.
Aparaceram boas oportunidades contra o gol de Cássio. Principalmente, quando o melhor jogador time, o experiente Aboutrika foi para o jogo. Ele é quem melhor passar a bola no meio de campo com um passe refinado. Tite, buscou saídas, tirando o Emerson Shiek e Douglas, para por Romarinho e Jorge Henrique respectivamente. Ele abriu os dois pelas pontas e centralizou Guerrero. A dupla, também tinha a função de auxilar a marcação dos laterais Fábio Santos e Alessandro.
Mesmo assim, como já estava caminhando para a reta final do jogo, o Al Ahly foi para cima. E bastou os defensores corintianos tirarem tudo com chutão para frente. Chicão se destacou bastante. Acho, que se o Corinthians tivesse voltado marcando em cima, poderia ter ampliado a vitória. O risco que passou, foi completamente desnecessário.
