Na temporada passada, o NE começou bem a competição. Porém, nada que pudesse ser exaltado e classificado com favorito título. O máximo que poderíamos falar era que seria candidato a uma das vagas aos playoffs pela Conferência Leste. O momento mais agudo deste começo foi o 5-0 sobre o Seattle Sounders, em casa, no Gillette Stadium, no mês de maio.
Neste momento, a franquia de Foxborough emplacou uma sequência de cinco vitórias seguidas. Após esse momento de entusiamos para o torcedor, veio o balde de água fria: oito derrotas seguidas. (Sequência pior do que a da atual temporada, que levou o Revolution ao último lugar do Power Ranking do site da Liga).
Voltando para 2014, a grande virada do New England veio com a aquisição de Jermaine Jones, que estava envolvido em uma negociação que também tinha o Chicago Fire na disputa. Mas a preferência do jogador foi jogar pelos Revs.
A estreia do camisa 13 aconteceu no dia 30 de agosto, pela semana 25 da MLS, e nos últimos dez jogos da temporada regular, a equipe venceu oito, empatou um e perdeu outro. O desempenho foi de 83,3% neste período. A franquia terminou a fase classificatória do torneio com 17v-13d-4e, na segunda posição.
>> VEJA TAMBÉM:
>> [COLUNA] As péssimas campanhas de Orlando City e New York City têm explicação? Sim!
>> VEJA TAMBÉM:
>> [COLUNA] As péssimas campanhas de Orlando City e New York City têm explicação? Sim!
>> Caminhada rumo à MLS Cup Final
Os Revs chegaram aos playoffs com força total e confiança, acima de tudo. O crescimento dos jogadores e da equipe como um tudo, era nítido e fez com que os jogos em casa fossem chaves para se aventurar ainda mais na pós-temporada. Fora, contra Columbus Crew e New York Red Bulls, foram duas vitórias e um futebol vistoso.
Mas, a final estava reservado o confronto com o Los Angeles Galaxy, no Stubhub Center, em Los Angeles. Foi uma decisão inesquecível e com enormes emoções para quem esteve presente ao estádio ou assistiu pela TV. O empate em 1-1 prevaleceu no tempo regulamentar e na prorrogação Robbie Keane garantiu o triunfo dos angelinos. Este foi o quinto vice-campeonato da história do New England.
>> História se repetindo em 2015?
A atual temporada não começou muito promissora para a franquia de Foxborough, principalmente por conta da lesão de seus principais jogadores, como Jones, Nyguen, por exemplo. Mas, atoada desta edição foram os altos e baixos - destaque total para o intervalo entre a décima semana até a 21ª.
A equipe conquistou apenas uma vitória (2-0 no Chicago Fire), quatro empates e sete derrotas, em 12 partidas realizadas. Apenas 19,4% de aproveitamento neste período.
Com o retorno das principais peças - que sofreram bastante com lesão -, a equipe voltou a engrenar e nos últimos oito jogos venceu sete - sendo seis de forma seguida - e empatou apenas um.
A liderança da Conferência Leste chegou e a esperança do torcedor de chegar a mais uma pós-temporada, MLS Cup e por fim, o tão desejado título nacional.
Força para alcançar este feito a equipe tem, bateu na trave em 2014 e se a história se repetir, aparece com forte candidato a ao menos vencer a Conferência Leste.
