O Real Madrid não conquistava a competição desde 2010/2011, quando Cristiano Ronaldo fez um gol de cabeça na prorrogação. Os galácticos na ocasião eram comandados por José Mourinho e o Barcelona por Pep Guardiola.
Real na frente e Barça sem criatividade
Logo que a bola rolou no Mestalla, o Real Madrid jogava com mais intensidade e buscando logo a abertura do placar, mesmo jogando sem Cristiano Ronaldo. O Barcelona tentava reter a posse de bola. No ataque, os merengues imprimiam um ritmo muito forte, com bastante velocidade. Foi então, que Di Maria abriu o placar aos 11 minutos, no qual entrou em velocidade pela esquerda e bateu rasteiro na saída de Pinto.
O Barça não tinha criatividade nenhuma no primeiro tempo. Tentava rodar a bola de um lado para o outro, mas com um time extremamente preso e travado em campo. Completamente diferente da Era Guardiola.
Por outro lado, o Real teve ótimas oportunidades para aumentar a contagem, com Bale, Di Maria e Benzema. Entretanto, a defesa catalã - apesar de perdida -, em alguns lances conseguiu afastar o perigo. Em outras, faltou capricho dos atacantes.
Jogo esquenta, Barça empata e Bale faz golaço
Na segunda etapa, precisando de ao menos um gol para levar a disputa para a prorrogação, o Barcelona voltou mais mordido. O time seguia com a dificuldade de tramar algo em conjunto, os bons lances, apareciam de jogadas individuais - com Iniesta, Neymar ou Messi - ou então de levantamentos na área. O que para o Barça não é muito característico.
Já o Real Madrid ficou mais recuado, porém com extremamente eficiente. Quando recuperava a bola na defesa, em dois ou três toques a bola estava no campo de ataque, próximo a área adversária. Mesmo com 33% de posse, era mais perigoso. Chegou a ter um gol anulado, já que o árbitro Antonio Mateu - que fez uma ótima arbitragem -, deu falta de Bale em Pinto.
No minuto seguinte, aos 68, Xavi bateu escanteio na área e Bartra de cabeça empatou o cotejo para o Barcelona. O jogou ganhou muito em emoção e o Real seguia mais perigoso, no qual Modric acertou a trave em um chute rasteiro. No Barça, houve reclamações de um pênalti em cima de Neymar, após entrada de Pepe e Carjaval.
Aos 85, faltando cinco para terminar, Bale recebeu a bola ainda no campo de defesa do Real Madrid, arrancou, passando com facilidade por Bartra, entrou na área e colocou no cantinho do goleiro catalão. Era o gol dá vitória, era o gol do título do Real! Em seguida, Neymar ainda acertou a trave de Iker Casillas e na volta o goleiro fez uma importante defesa.
Na soma dos 90 minutos, o Real Madrid executou muito melhor o programa de jogo planejado por Ancelotti. Enquanto Tatá Martino continua perdido no comando técnico.
