O duelo em Minas Gerais foi equilibradíssimo, e o São Paulo começou o jogo com uma atitude muito interessante. Pois sabia que o Atlético estaria em um ritmo inferior, pelo desgaste da partida na Copa Libertadores. Por isso, o tricolor paulista fez uma pressão na saída de jogo do Galo, e buscou pressionar bastante.
O São Paulo foi à campo, com o estreante Lucas Evangelista, que era pra ter sido o criador de jogadas. Inicialmente ele conseguiu executar, mas depois que os defensores atleticanos notaram que ele não era mais um atacante, o anularam da partida.
O Atlético que sempre quando joga dentro de casa, faz uma pressão muito grande sobre o adversário. Dessa vez, a marcação do time era bem atrás. Os jogadores ficavam todo dentro do campo de defesa, e queriam explorar apenas os contragolpes. O ponta Luan era a principal arma para isso, e foi ele que teve as principais chances da equipe.
Na etapa inicial quem construiu a melhor chance do jogo, foram os paulistas, com Aloísio. Que contou com saída errada de Victor, porém, Marcos Rocha evitou o gol em cima da linha. No decorrer do jogo, o atlético melhorou e equilibrou mais a partida, só que na volta para os últimos 45 minutos, os são-paulinos voltaram melhor.
Essa superioridade, principalmente por ter uma condição física melhor, fez com que o São Paulo tivesse 71% de posse de bola, tudo para levar os três pontos, e ser a primeira equipe a vencer o Galo no Independência. Mas, assim como Lúcio no primeiro duelo na Oitavas de Final da Libertadores, Denílson foi expulso infantilmente, por colocar a mão na bola. Prejudicou claramente a evolução do time, que ainda seguiu buscando o ataque, entretanto, viu o Atlético flertar com o gol dá vitória em vários momentos. No fim, achei o empate justo por tudo que os dois times produziram em campo.
Na 4ª rodada, o Atlético Mineiro visita o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro. Enquanto o São Paulo recebe o Goiás, no Morumbi.
