Os Uruguaios do Nacional vêm mostrando muita
força nessa edição da Libertadores. Após empate em casa na estreia e vitória
marcante no México, agora foi à vez da equipe vencer o Boca Juniors na
Esse
sem dúvida é um Superclássico do futebol sul-americano, porém, está foi a
primeira vez que os dois gigantes se enfrentaram na Copa Libertadores da
América. A La Bombonera
era o palco para o grande espetáculo que tinha a atuações de seus artistas
muito bem definidas. O Boca dono da casa disponibilizava uma formação mais
ofensiva, precisando dá vitória e contando com a reestreia de Riquelme na
competição. Já o Nacional foi ao gramado para se defender e explorar um
excelente contragolpe.
Os
uruguaios variavam no 4-1-4-1 ou no 4-4-2 quando se defendia, sendo que essas
linhas eram extremamente compactas o que dificultava a penetração dos homens de
ataque do Boca Jrs. Por sua vez, os argentinos chegavam com mais intensidade
quando era de bola parada. No qual, Riquelme descolava ótimos cruzamentos.
Mesmo
controlando a posse de bola, basicamente era um poderio estéreo, pois nada de
criativo era produzido. Já o Nacional saía rápido para o ataque e beliscava
algumas faltas ou escanteios, e dessa maneira, o zagueiro Andrés Scotti marcou
de cabeça. Se o clube já estava fechado com o empate, com a placar em vantagem
se trancou ainda mais na defesa, tornando-a intransponível.
Para
a etapa complementar, o panorama seguiu o mesmo com os Xineises criando a
partir de jogadas paradas e exigindo um pouco mais de trabalho do arqueiro Bava
e o Nacional completamente defensivo. Faltava ao Boca alguém que arrematasse de
fora da área, Riquelme buscou isso em raras oportunidades. Até mesmo quando o
uruguaio Lembo foi expulso, os mandantes não conseguiram envolver a bela defesa
adversária. No fim, a tática e ambição do jogo do Nacional foi executada com
sucesso fazendo jus ao triunfo.
Os
dois times voltam a se enfrentar na próxima rodada do Grupo 1 da Libertadores.
