A eliminação na semifinal da Copa Ouro ainda não foi digerida pelos jogadores e dirigentes do Panamá. A partida terminou com a vitória mexicana por 2-1, na prorrogação, com dois pênaltis 'suspeitos' e uma arbitragem desastrosa do estadunidense Mark Geiger.
Após a partida desta quarta-feira (22), no vestiário do estádio Georgia Dome, em Atlanta, os jogadores protestaram com uma foto nas redes sociais, chamando a Concacaf - organizadora do torneio - de 'ladrões corruptos'.
Não parou por ai. A federação do Panamá, Fepafut, divulgou um comunicado oficial em seu site acusando a Concacaf, desqualificando a atuação do árbitro e afirmando a superioridade dos panamenhos durante a partida.
- Foi evidente, e todos são testemunhas disso, que a seleção panamenha foi superior a do México no campo. O rival não tinha argumentos futebolísticos para combater a boa ordenação tática e técnica dos panamenhos, até que, com a clara intenção de prejudicar nossa seleção, o árbitro virou protagonista - escreveu.
A revolta é em relação a expulsão de Tejada, aos 25 minutos, e aos pênaltis marcado aos 44 minutos do segundo tempo, onde a própria seleção mexicana reconheceu que não houve nada. E durante a prorrogação, quando também foi assinalado uma outra penalidade, que decretou a ida do México à final.
