quinta-feira, 4 de abril de 2013

PSG se mantém na briga contra o Barcelona.

Mesmo com todo o investimento feito na atual temporada, os dirigentes e jogadores Paris Saint-Germain sabem que enfrentar o Barcelona é muitíssimo complicado. Manter-se vivo e com chances de classificação era o objetivo para esse primeiro encontro das duas equipes. No 2-2 no Parc des Princes, em Paris, achei que dois gols, um de cada lado foi derivado de erro da arbitragem. Entretanto, o resultado foi justíssimo.

Carlo Ancelotti, treinador do PSG foi muito audacioso em seu planejamento tático para o confronto. Manteve o tradicional 4-3-3 da equipe, porém, com um time leve e marcador. Que quando não tinha a posse de bola, cercava todas as saídas do Barcelona. Só que nos minutos iniciais deixou um pouco a desejar quando conseguia controlar a posse de bola.

Já a Barcelona, como de praxe mostrou paciência com toques de bola clássico. Messi é sempre o grande alvo dos defensores e a última linha de quatro defensores do PSG se concentrava quase toda no argentino. O que acabou dando muitos espaços para Daniel Alves pelo setor direito de ataque, e em sua cobertura ficava apenas o também lateral Maxwell. 

Com o avançar do tempo, as jogadas de velocidade do PSG começaram a sair e a equipe passou a assustar Valdés. O brasileiro Lucas fez uma ótima primeira etapa, no qual ajudou na marcação e quando recuperava a bola armava contragolpes. 

O Barça por outro lado também mostrava suas "garras" e após belo passe de Dani Alves, Messi fez 1 a 0. Esse foi o gol de número de 59 do argentino na UEFA Champions League. 

Um dos fatores que começaram a favorecer ao Paris Saint-Germain foi Messi não ter voltado para o segundo tempo, pois sentiu uma lesão no joelho. No lugar do camisa 10 entrou o Césc Fabregás, que tentou se movimentar para atrapalhar a marcação, mas não teve tanto sucesso. Sem o número um do mundo, a troca de passes do Barcelona mesmo com Xavi e Iniesta, estavam um tanto quanto estérea.

Já o PSG não conseguia emplacar nenhum grande ataque, Pastore não conseguia mais render o suficiente. Assim como Beckham, que enquanto pode, correu e ajudou na armação de jogadas. Nessa hora, Ancelotti teve sensibilidade e modificou o time, promovendo as entradas de Gameiro e Verratti. Sendo que minutos antes, Menéz havia entrado no lugar de Lavezzi.

As alterações deram outra cara ao time, que voltou a incomodar mais a zaga do Barcelona. Ibrah teve papel fundamental nessa evolução da equipe. Então, já na reta final, em posição irregular, o sueco empatou o jogo. Os catalães deram uma "acordada" e voltaram a buscar lances agudos, foi ai que Sanchéz "arrumou" uma penalidade máxima, que para mim não houve nada. Xavi bateu e reconduziu o Barça a frente no placar. 

Parecia sacramentada a vitória espanhola, mas a luta e a vontade dos jogadores do PSG se fez prevalecer dentro de campo. Aproveitando um ponto fraco dessa equipe do Barça, que é a jogada aérea, Matuídi no rebote, teve seu chute desviado e enganou Valdés, que ainda sim, acho que ele poderia ter evitado. Porém, é difícil condena-lo, pois o lance ocorreu em frações de segundos.

No Camp Nou o Paris Saint-Germain não terá nada a perder e jogará por uma bola, o Barcelona precisará ter um enorme cuidado. Pois os franceses têm bons jogadores que podem decidir um jogo. Mesmo assim, sigo apontando minhas fichas no clube catalão.