Mesmo com todo o investimento feito na atual
temporada, os dirigentes e jogadores Paris Saint-Germain sabem que enfrentar o
Barcelona é muitíssimo complicado. Manter-se vivo e com chances de classificação era o objetivo para esse primeiro encontro das duas equipes. No 2-2 no Parc des
Princes, em Paris, achei que dois gols, um de cada lado foi derivado de erro
da arbitragem. Entretanto, o resultado foi justíssimo.
Carlo
Ancelotti, treinador do PSG foi muito audacioso em seu planejamento tático para
o confronto. Manteve o tradicional 4-3-3 da equipe, porém, com um time leve e
marcador. Que quando não tinha a posse de bola, cercava todas as saídas do
Barcelona. Só que nos minutos iniciais deixou um pouco a desejar quando
conseguia controlar a posse de bola.
Já
a Barcelona, como de praxe mostrou paciência com toques de bola clássico. Messi
é sempre o grande alvo dos defensores e a última linha de quatro defensores do PSG se concentrava quase toda no argentino. O que acabou
dando muitos espaços para Daniel Alves pelo setor direito de ataque, e em sua cobertura ficava apenas o também lateral Maxwell.
Com
o avançar do tempo, as jogadas de velocidade do PSG começaram a sair e a equipe
passou a assustar Valdés. O brasileiro Lucas fez uma ótima primeira etapa, no
qual ajudou na marcação e quando recuperava a bola armava contragolpes.
O
Barça por outro lado também mostrava suas "garras" e após belo passe
de Dani Alves, Messi fez 1 a
0. Esse foi o gol de número de 59 do argentino na UEFA Champions League.
Um
dos fatores que começaram a favorecer ao Paris Saint-Germain foi Messi não ter
voltado para o segundo tempo, pois sentiu uma lesão no joelho. No lugar do
camisa 10 entrou o Césc Fabregás, que tentou se movimentar para atrapalhar a
marcação, mas não teve tanto sucesso. Sem o número um do mundo, a troca de
passes do Barcelona mesmo com Xavi e Iniesta, estavam um tanto quanto estérea.
Já
o PSG não conseguia emplacar nenhum grande ataque, Pastore não conseguia mais
render o suficiente. Assim como Beckham, que enquanto pode, correu e ajudou na
armação de jogadas. Nessa hora, Ancelotti teve sensibilidade e modificou o
time, promovendo as entradas de Gameiro e Verratti. Sendo que minutos antes,
Menéz havia entrado no lugar de Lavezzi.
As
alterações deram outra cara ao time, que voltou a incomodar mais a zaga do
Barcelona. Ibrah teve papel fundamental nessa evolução da equipe. Então, já na
reta final, em posição irregular, o sueco empatou o jogo. Os catalães deram uma
"acordada" e voltaram a buscar lances agudos, foi ai que Sanchéz
"arrumou" uma penalidade máxima, que para mim não houve nada. Xavi
bateu e reconduziu o Barça a frente no placar.
Parecia
sacramentada a vitória espanhola, mas a luta e a vontade dos jogadores do PSG
se fez prevalecer dentro de campo. Aproveitando um ponto fraco dessa equipe do
Barça, que é a jogada aérea, Matuídi no rebote, teve seu chute desviado e enganou Valdés, que ainda sim, acho que ele poderia ter evitado. Porém, é
difícil condena-lo, pois o lance ocorreu em frações de segundos.
No
Camp Nou o Paris Saint-Germain não terá nada a perder e jogará por uma bola, o
Barcelona precisará ter um enorme cuidado. Pois os franceses têm bons jogadores
que podem decidir um jogo. Mesmo assim, sigo apontando minhas fichas no clube
catalão.